quinta-feira, 25 de março de 2010

fora do controle da torre ou te fiz um e-mail, pablito

(escrito depois dum bar, outro dia)

mordendo o filtro do cigarro, meio que os peitos de fora (não pra parecer sexy, mas porque a blusa não comporta tamanho desleixo) estou aqui nesse torpor, meia luz, nuvem de fumaça. same são paulo, same porto alegre, same brasília, same "que bom seria ter o seu amor outra vez"...

preâmbulo chato, besta, cansativo, sem senso? voilà!

e não por acaso, toca

Someday   
When I'm awfully low   
When the world is cold   
I will feel a glow just thinking of you   
And the way you look tonight


é besta que nem eu. que nem tu. é casual. não interfere quase. deixa pra lá.

é quase novela das oito. e eu adoro manoel carlos, confesso. que se fôda o franz ferdinand que vem depois na playlist.

minhas pernas balançam embaixo dessa mesa de design e eu preferia estar numa tapera a estar só com todo esse desbunde, tu sabe. 

girls. lust for life. >>

não coloquei um peixinho vermelho no laguinho aqui em frente de casa porque fiquei com medo que ele sofresse de labirintite. em contraparitda, acendi um incenso nag champa, ok? sei que não era a proposta, mas enfim...

ademais, já dá pra fazer ua rabinho-de-cavalo-anão do meu cabelo e odeio com todas as minhas forças o quadro díptico da parede do apart e penso no Mousse, em como meu pai estaria feliz, nas baleias Jubarte, na cara de Nancy Sinatra; visualizo de saudade o sinalzinho que a Maria Otília tem do lado direito do umbigo; mentalizo o Chico e a Nara cantando João e Maria; egoistamente, coloco o celular no silencioso porque não! não quero nada que não seja do meu mundo.

sábado, 20 de março de 2010

epifania ou iluminação búdica matinal

existe o cara. a ex do cara. às vezes existe muito a mãe do cara. o trampo do cara. a banda do cara. pior é quando existe o carro do cara.

segunda-feira, 15 de março de 2010

page not found

esse tal de ECHO se apoderou dos comentários d'A Cadela. chato, bobo, peido de urubu!
ponto dois: fiquei o fim de semana in-tei-ro de molho, com uma gripe que não era de deus.
a modorra dessa cidade me dana.
demora mais de uma semana pra sair o raio dum papel que vai me ajudar muito a melhorar de vida. e custa caro o tal do infame.
number five: nunca vi tanto taxista tão tonto!

tá, mas eu encontrei a Tati Sottili, que é uma flower power e a Ida Maria me reconforta. avante!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Deixando o pago

Foi tudo a "trotezito no más": de um dia pro outro, fiquei sabendo que eu não cabia mais ali e que tinha dois meses pra ir pra outro lugar.Numa tarde modorrenta em Porto Alegre, chamei alguém no gtalk e fiquei sabendo de uma seleção de trabalho. No dia seguinte, fiz um teste, pela internet. Mais dois dias, estava em Brasília para uma entrevista presencial e, em uma semana, o resultado: CONTRATADA!
Do papo no gtalk ao avião, passaram-se dez dias. O Mousse não veio junto porque isso aqui é vida real e só na novela que a gente consegue tudo.

No segundo dia de cerrado, já fiz um baita amigo! No quarto, convite pra ir a um churrasco, pasmem.
Já no primeiro fim de semana, avessa ao esquema da manada, me rendi e experimentei a piscina aquecida do condomínio, de onde rapidamente fui expulsa pelo som da Banda Eva. E nem bem tinha fechado a terceira semana, fui ao Rio a trabalho.
Nem era o vigésimo dia e recebi a visita de uma aranha grandalhona em minha casa. Veio sem ser convidada, a intrusa. Nos observamos por alguns minutos. Eu tive mais receio do que ela e saí porta afora, só de camiseta e descalça, até a portaria do flat (mulherzinha que só), e pedi socorro ao rapaz da recepção. No dia seguinte, minha mãe me alertou que aranhas sempre andam em duplas. Tá?

Estamos no terceiro fim de semana e tem passeio de lancha no Lago Paranoá. Um amigo de Chapecó toca na viola roquinhos gaudérios.

Antes do primeiro mês por aqui, sou acometida por uma dor de garganta, saudade, unha encravada, encontro com meu amigo Marco Weissheimer e conheço a mineira Neli e seus zilhões de filmes pornôs enfileirados na estante.

Estar exilada é um "baile, um casamento, quem sabe um batizado".